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Preocupação e responsabilidade de toda a Santa Igreja

Por isso, podemos dizer, meus filhos, que pesa sobre nós a preocupação e a responsabilidade de toda a Santa Igreja – sollicitudo totius Sanctae Ecclesiae Dei –, não desta parcela em particular ou daquela outra. Secundando a responsabilidade oficial – jurídica, deiure divino – do Romano Pontífice e dos Reverendíssimos Ordinários, nós, com uma responsabilidade não jurídica, mas espiritual, ascética, de amor, servimos toda a Igreja com um serviço de índole profissional, de cidadãos que dão o testemunho cristão do exemplo e da doutrina até aos últimos recantos da sociedade civil.

A história demonstra o papel decisivo desempenhado por obras de caráter universal, como as Ordens e as Congregações religiosas, em momentos difíceis para a unidade da Igreja. Nós, com uma vocação que nada tem a ver com a dos religiosos, constituímos uma Associação de carácter universal, com uma hierarquia interna também universal, que nos distingue claramente dos chamados movimentos de apostolado* e faz de nós um instrumento de coesão e eficaz ao serviço da Igreja e do Romano Pontífice.

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