Lista de pontos
Situados no Calvário, onde Jesus morreu, a experiência dos nossos pecados pessoais deve conduzir-nos à dor: a uma decisão mais madura e mais profunda de não o ofender novamente.
Aproxima-te de Jesus morto por ti, aproxima-te dessa Cruz que se recorta sobre o cimo do Gólgota.
- Mas aproxima-te com sinceridade, com esse recolhimento interior que é sinal de maturidade cristã: para que os acontecimentos divinos e humanos da Paixão penetrem na tua alma.
Temos de aceitar a mortificação com os mesmos sentimentos que Jesus Cristo teve na sua Paixão Santa.
Pensar na Morte de Cristo traduz-se num convite a situarmo-nos ante a nossa tarefa quotidiana, com absoluta sinceridade, e a tomarmos a sério a fé que professamos.
Há-de ser uma ocasião para mergulhar na profundidade do Amor de Deus, para poder assim - com a palavra e com as obras - mostrá-lo aos homens.
Ontem vi um quadro de Jesus morto, que me encantou. Um anjo, com unção indizível, beija-lhe a mão esquerda; outro, aos pés do Salvador, tem um cravo arrancado da Cruz; e, em primeiro plano, de costas, olhando Cristo, um anjinho pequenino chora.
Pedi a Nosso Senhor que me oferecessem o quadro: é bonito, respira piedade. Entristeceu-me saber que uma pessoa, a quem se mostrou a tela para que a comprasse, a recusou dizendo: "Um cadáver!". Para mim, serás sempre a Vida.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-pt/book-subject/forja/31753/ (03/05/2024)