Lista de pontos
É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente. - Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado.
E está como um pai amoroso - quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem querer a seus filhos - ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando… e perdoando.
Quantas vezes fizemos desanuviar a fronte dos nossos pais, dizendo-lhes, depois de uma travessura: não torno a fazer mais! - Talvez naquele mesmo dia tenhamos tornado a cair… - E o nosso pai, com fingida dureza na voz, de cara séria, repreende-nos…, ao mesmo tempo que se enternece o seu coração, conhecedor da nossa fraqueza, pensando: pobre rapaz, que esforços faz para se portar bem!
É necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai nosso, o Senhor que está junto de nós e nos Céus.
A santa desvergonha é uma característica da "vida de infância". À criança, nada a preocupa. - As suas misérias, as suas naturais misérias, põem-se em evidência com simplicidade, ainda que toda a gente esteja a vê-la…Essa desvergonha, aplicada à vida sobrenatural, traz este raciocínio: louvor… menosprezo; admiração… escárnio; honra… desonra; saúde… doença; riqueza… pobreza; formosura… fealdade…
E tudo isso… que importa?
Caminho de infância. - Abandono. - Infância espiritual. - Nada disto é ingenuidade; é forte e sólida vida cristã.
Sendo crianças, não tereis penas: os miúdos esquecem depressa os desgostos para voltar aos seus divertimentos habituais. - Por isso, com o "abandono", não tereis de vos preocupar, pois descansareis no Pai.
Menino, o abandono exige docilidade.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-pt/book-subject/camino/32216/ (08/05/2024)