581

Tive pena daquele homem de governo. Intuía a existência de alguns problemas, aliás lógicos nesta vida… e assustou-se, e zangou-se, quando lhos comunicaram. Preferia desconhecê-los, viver a meia-luz ou na penumbra da sua visão, para continuar tranquilo.

Aconselhei-o a enfrentá-los com crueza e com clareza, precisamente para deixarem de existir, e garanti-lhe que só então é que viveria com a verdadeira paz.

Não resolvas os problemas, próprios e alheios, ignorando-os; isso seria comodismo, preguiça, abrir a porta à acção do diabo.

Este ponto noutra língua