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"Há-de chegar muito alto!", dizem, mas assusta a sua futura responsabilidade… Ninguém lhe conhece uma actividade desinteressada, nem uma frase oportuna, nem um escrito fecundo. É homem de vida negativa. Dá sempre a impressão de estar submerso em profundas elucubrações, embora se saiba que nunca cultivou ideias que façam pensar. Tem, no rosto e nas maneiras, a gravidade de mula velha, e isso dá-lhe fama de prudente…
- "Há-de chegar muito alto!", mas, pergunto, que poderá ensinar aos outros, como e em que é que os vai servir, se não o ajudarmos a mudar?
Este ponto noutra língua
Documento impresso de https://escriva.org/pt-pt/surco/433/ (25/04/2024)