Lista de pontos
Não dialogues com a tentação. Deixa-me que to repita: tem a coragem de fugir; e a fortaleza de não experimentar a tua debilidade, vendo até onde podias chegar. Corta, sem concessões!
"Beatus vir qui suffert tentationem…", bem-aventurado o homem que sofre tentação, porque, depois de ter sido provado, receberá a coroa da Vida.
Não te enche de alegria verificar que esse desporto interior é uma fonte de paz que nunca se esgota?
"É possível (perguntas, depois de teres repelido a tentação), é possível, Senhor, que eu seja… esse outro?".
A santa pureza: a humildade da carne! - "Senhor, pedias-lhe, sete ferrolhos para o meu coração!". E aconselhei-te que lhe pedisses sete ferrolhos para o teu coração e também oitenta anos de gravidade para a tua juventude…
Além disso, vigia… porque é mais fácil de apagar uma chispa do que um incêndio. Foge… porque nisto é uma vil covardia ser "valente". Não andes com os olhos esparramados… porque isso não indica ânimo desperto, mas insídia de satanás.
Mas toda esta diligência humana, com a mortificação, o cilício, a disciplina e o jejum, que pouco valem sem Ti, meu Deus!
Quando se admite voluntariamente esse diálogo, a tentação tira a paz à alma, assim como a impureza consentida destrói a graça.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-pt/book-subject/surco/33169/ (07/05/2024)