Lista de pontos
Não descuides a prática da correcção fraterna, manifestação clara da virtude sobrenatural da caridade. Custa; é mais cómodo eximir-se; é mais cómodo, mas não é sobrenatural!
E darás contas a Deus destas omissões.
A correcção fraterna, quando tiveres de fazê-la, deve estar cheia de delicadeza - de caridade! - na forma e no fundo, pois naquele momento és instrumento de Deus.
Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros.
Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar… e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges.
A prática da correcção fraterna - que tem tradição evangélica - é uma manifestação de carinho sobrenatural e de confiança.
Agradece-a quando a receberes, e não deixes de praticá-la com quem convives.
Ao corrigir, porque é necessário e se quer cumprir com o dever, é preciso contar com a dor alheia e com a dor própria.
Mas que essa realidade não te sirva nunca de desculpa para te inibires.
Esconde-se uma grande comodidade - e às vezes uma grande falta de responsabilidade - naqueles que, constituídos em autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento alheio.
Talvez poupem desgostos nesta vida…, mas põem em jogo a felicidade eterna - a deles e a dos outros - pelas suas omissões que são verdadeiros pecados.
- Porque não te decides a fazer uma correcção fraterna? Sofre-se ao recebê-la, porque custa humilhar-se, pelo menos no princípio. Mas, fazê-la, custa sempre. Bem o sabem todos.
O exercício da correcção fraterna é a melhor maneira de ajudar, depois da oração e do bom exemplo.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-pt/book-subject/forja/31021/ (08/05/2024)