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Por último, união com a Cruz. Porque, na vida de Cristo, o Calvário precedeu a Ressurreição e o Pentecostes, e esse mesmo processo deve reproduzir-se na vida de cada cristão: somos - diz-nos S. Paulo - co-herdeiros de Cristo; mas isto, se sofrermos com Ele, para sermos com Ele glorificados. O Espírito Santo é o fruto da Cruz, da entrega total a Deus, de buscarmos exclusivamente a sua glória e de renunciarmos completamente a nós mesmos.

Só quando o homem, sendo fiel à graça, se decide a colocar no centro da sua alma a Cruz, negando-se a si mesmo por amor de Deus, estando realmente desapegado do egoísmo e de toda a falsa segurança humana, quer dizer, só quando vive verdadeiramente de Fé, é que recebe com plenitude o grande fogo, a grande luz, a grande consolação do Espírito Santo.

É então que vêm à alma essa paz e essa liberdade que Cristo ganhou para nós e que se nos comunicam com a graça do Espírito Santo. Os frutos do Espírito Santo são caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, longanimidade, mansidão, fé, modéstia, continência, castidade; e onde está o Espírito do Senhor, aí há libeldade.

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