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Os textos da liturgia deste Domingo formam uma cadeia de invocações ao Senhor. Dizemos-Lhe que é o nosso apoio, a nossa rocha, a nossa defesa. A oração recolhe também esse motivo do intróito: Tu nunca privas da tua luz aqueles que se estabelecem na solidez do teu amor

No gradual, continuamos a recorrer a Ele: nos momento de angústia invoquei-Te, Senhor… Livra, ó Senhor, a minha alma dos lábios mentirosos e das línguas que enganam. Senhor, refugio-me em Ti. É comovente esta insistência de Deus, nosso Pai, empenhado em recordar-nos que devemos apelar para a sua Misericórdia a todo o momento, aconteça o que acontecer, e também agora, nestes tempos em que vozes confusas sulcam a Igreja; são tempos de extravio porque muitas almas não encontram bons pastores, outros Cristos, que as guiem para o amor do Senhor, mas, pelo contrário, ladrões e salteadores, que vêm para roubar, matar e destruir.

Não temamos. A Igreja, que é o Corpo de Cristo há-de ser indefectivelmente o caminho e o redil do Bom Pastor, o fundamento robusto e a via aberta para todos os homens. Acabamos de ler o Santo Evangelho: Vai até aos caminhos e os cercados e anima os que encontrares a quem venham, para que se encha a minha casa.

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